quinta-feira, setembro 30, 2010

Oi

Dois anos depois, só pra dizer que tá tudo indo muito bem, obrigado.

segunda-feira, setembro 29, 2008

Atualize Djá!

Ok, eu admito. 

Sou um péssimo blogueiro. Sem a mínima vocação para atualizar, nem diariamente, nem semanalmente, tampouco semestralmente... vá lá, nem anualmente.

Mas a verdade é que está tudo bem, graças a darwin. 

O guri já tem 2 anos, veja só. Já anda e fala, que coisa. Desde o remoto passado contado aqui, até hoje, foram muitas coisas boas e uma ou duas preocupações, pra lembrar de ficar sempre alerta. 

Só não lembrei de postar... fazer o que. 

Mas tá aí. O guri vingou.







terça-feira, setembro 11, 2007

Meu, já vai fazer um ano!!!















Bisavô.

















Caretas
















Ehh lambuzeira.



















Engatinhando!





















Fico de pé sozinho

quarta-feira, março 14, 2007

Atualizar é preciso

É... isso aqui anda meio parado. É que é realmente difícil traduzir em palavras e html a experiência de ver um jovenzinho crescer.
Só para constar: o Pedro está com cinco meses, mais de 8kg e mais de 70cm. Bastante interativo, consegue se virar quando deitado, já dá mergulhos mais demorados e aprendeu a se balançar sozinho no bebê-conforto.
Já comeu mamão, banana, papinha, sopinha, suco de melancia e até um tomate.
Já teve febre, ranho e gripe.
Está tudo indo muito bem. Qualquer dia desses eu ponho mais fotos.....

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Ah, o verão...




Nada como uma piscina e depois um mamá.

sexta-feira, janeiro 12, 2007

A historinha de um punzinho!

A minha mamãe tem algo que me faz lamber os beiços... nhã, nhã, nhã!Um pouquinho de ginástica com o meu papai...

Estou me sentindo meio, constipado...


Ai, tem um monstro na minha barriguinha...

Tá doendo.....

Se eu fizer força eu acho que ele sai...

Hummmmmmmmmmmmm.............

Quase lá.....


Pruuuuuuuuuuuuu......... Eu não disse que ele iria sair?

terça-feira, dezembro 26, 2006

Depois de tanto tempo, as imagens é que valem

As gaivotas, tantas, tantas
Voam no rio pro mar
Também sem querer encantas
Nem é preciso voar.



















O fio fiado até o fim
Gozar poderá do alto prêmio
De errar
No averno grato abrigo
Da convivência



















O melhor é nem dormir nem não dormir.
E nunca despertar.


Breve o dia, breve o ano, breve tudo. Não tarda nada sermos. Isto, pensado me de a mente absorve todos mais pensamentos. O mesmo breve ser da mágoa pesa-me.
Que, inda que mágoa, é vida.

sexta-feira, novembro 10, 2006

Casa nova!

Mudamos de casa. Viemos morar perto dos nossos empregos, aliás, ridiculamente perto de onde a Fabi trabalha. Basta atravessar a rua. Tudo isso, claro, em nome do bem-estar do Pedro e da amamentação exclusiva até os seis meses de vida. Cremos que assim as coisas ficarão mais fáceis.
O apartamento (e o prédio) é novinho em folha. Zero-bala. Por isso mesmo, tivemos um monte de contratempos, tipo ter que comprar tampa de vaso sanitário e instalar sifões na pia e no tanque. Mas deu tudo certo até agora.
Nós saímos de um bairro pacato, distante do centro, numa rua transversal, de uma casa com um amplo quintal. Na primeira noite no apartamento novo, num bairro central e perto da boemia universitária, a Fabi ficou bem feliz. Mas sentiu, é claro, a diferença:
- É bem legal aqui, Rui, perto de tudo e tal. Mas o problema é isso.
- Isso o que, Fabi?
- Isso - e apontou para a janela.
- Não entendi. Isso o que?
- Esse barulho.
- Barulho?? Que barulho?
- Orra, Rui. O barulho da rua, do trânsito....
- Ahhhhhhh.

Pra mim, é como música. Asfalto, agito, lojas de conveniência, carros, pessoas. Eu sou, decididamente, urbano.

A Fabi, vcs sabem, prefere a natureza.

quinta-feira, outubro 19, 2006

Fico babando e esqueço de atualizar

Uau.
Antes de mais nada, agradecemos imensamente as felicitações e congratulações recebidas. Temos certeza que o apoio e as boas vibrações emitidas têm ajudado a tudo ter sido perfeito até aqui.
Em segundo lugar, julgo lícito excusar-me pela relativa ausência de posts desde o nascimento, embora creio que todos serão piedosos ao compreender a inércia de um pai meio babão. Eu juro que estou escrevendo esse post desde o dia em que o Pedro nasceu, e se só agora eu o concluo é menos porque estive a trocar fraldas do que por simples ausência online... ou vice-versa.
Pois então. O Pedro nasceu.
E foi assim:
Após uns dois dias de um certo desconforto acompanhado de dilatação e contrações, decidimos junto com a médica que seria melhor o Pedro nascer duma vez, e abreviar de vez nossa angústia para conhecê-lo do lado de cá do mundo.
Então no sábado, dia 23 de setembro, início da primavera e primeiro dia regido pelo signo de Libra, fomos para a maternidade, onde a Fabi receberia ocitocinas (não sei como escreve isso) através do soro. Trata-se de um hormônio chave para o parto, uma vez que ao mesmo tempo dilata o cólo d útero, promove contrações e estimula a produção de leite. É mais ou menos isso que eu entendi no manual "for dummies" de obstetrícia. Chegamos por volta das 10 da manhã no hospital, e como sempre, tivemos uma estadia deveras agradável, com TV a cabo e lanchinho.
Aproveitei que a Fabi estava sendo bem assistida e saí para providenciar todos os jornais do dia, para juntar o máximo de referências á data. Comprei também charutos, pois é assim que se comemora um varão.
Eram quase sete da noite quando finalmente as contrações e a dilatação estavam no ponto para iniciar o procedimento de parto.
Vesti-me de médico, com touca e máscara e aquelas roupas típicas e desinfetadas, e fiquei ao lado da Fabi esperando o momento. Como ainda tínhamos que esperar um tanto até começar o trabalho de parto "franco", ou seja, até ser a hora mesmo do nascimento, ficamos escutando música.
Primeiro tocou um Barry White, que rapidamente tornou-se enfadonho. Então ligamos o rádio e estava tocando uma sessão de rock´n´roll genérico: não lembro bem, mas lembro que tocou Mutantes e deve ter tocado Cardigans.
O Pedro nasceu exatamente às 21:50 e um pouco antes estava tocando Start me up ( If you start me up I'll never stop) e eu achei bastante apropriado.
Logo que nasceu e recebeu os cuidados do pediatra, o Pedro chorou e mamou. A gente reparou que ele já veio com costeletas, meio rockabilly o cara.
Desde então a nossa vida tem sido bem divertida. O Pedro aprende uma coisa nova a cada dia, a Fabi tem amamentado sem problemas, e eu troco as fraldas de-vez-em-quando-quase-sempre (meu recorde é 1min 19 seg, sem precisar trocar a roupa). Ele já tomou as vacinas e tal, e constatamos na sua primeira visita ao pediatra que ele engordou 300 gramas e cresceu 1,5cm em apenas 10 dias.
Rocker e sarado, esse é o Pedro!

terça-feira, outubro 03, 2006

Ficha Técnica


Nome popular: Guri

Família: Dallacorte da Fontoura

Nome científico: Pedro Antônio

Localidade tipo: Blumenau-SC - vista do morro Spitzkopf e do Parque
Nacional da Serra do Itajaí.

Data de nascimento: 23/09/2006 - 21:50 p.m

Sexo: macho

Características morfológicas: comprimento total: 51cm; Peso: 3,280g; Cor: Branca; Olhos: Castanhos claros; Cabelos: pretos e fartos; Pés: finos e compridos; Mãos e dedos: "de pianista"

Hábitat: Nesta primeira semana de vida tem se restringido ao quarto que inclui microhábitats favoráveis as suas necessidades vitais e de desenvolvimente intelectual. Mas em alguns momentos o seu home range abrange outros cômodos da casa, e também o jardim durante pequenos banhos de sol e durante interações interespecíficas com as outras espécies animais e vegetais.

Comportamento: Na grande parte do tempo é sonolento, emite sons estridentes na falta do alimento ou quando as fraldas estão cheias. Parece ter uma certa fixação pelas mãos, que são levadas à boca quando na espera do alimento. Reage a estímulos muito frequentemente e esboça respostas a estes estímulos com agilidade. Emite gases após grandes ordenhas.

Hábitos Alimentares: Exclusivamente leite materno.

domingo, setembro 24, 2006

Tranquilo, pra quem nasceu escutando rock´n´roll

Pedro Antônio!!!!!




Olha ai... é o meu guri

Taí....

Nasceu!!!!

O Pedro nasceu!!!
Dia 23 de setembro de 2006, às 21:50, pesando 3,2 kg.
Deu tudo certo!!!

quarta-feira, setembro 13, 2006

Expectativa

Desde o fim de semana passado a gravidez da Fabi passou para o status de "a termo". Isso quer dizer que o Pedro não pode mais ser prematuro, e que o parto pode ocorrer a qualquer instante.
Nesse momento estamos com um pouco mais de 37 semanas de gestação. E cada vez que o meu telefone toca, sinto um frio na barriga. Ontem a Fabi me ligou pouco antes do almoço e pensei: é agora. Não era. Foi apenas um pedido para eu comprar alface no caminho de casa...
Está tudo pronto para a chegada do guri. Bem, na verdade continua faltando uma TV de plasma, mas acho que ele pode se virar sem isso. Já li tudo o que a internet tem a respeito sobre limpeza de umbigo, troca de fraldas, amamentação, banho, vacinas, tipos de choro e tudo o mais que encontrei sobre recém-nascidos. Dá um pouco de segurança, embora eu saiba que na prática a teoria é outra.
Então é isso. Em breve surgirá no mundo mais um consumidor, um exemplar de Homo Sapiens novinho em folha.

segunda-feira, agosto 21, 2006

Musa


Coisa mais linda
Ainda que não seja só isso
Compromisso que não é obrigação
Paixão, que não se deixa abrasar
Abraçar as vezes é tão pouco
Rouco fico a clamar:
coisa mais linda
mais linda














Ainda que este não seja o resumo
Seu sumo, ainda sinto o gosto
Imposto que não me furto a pagar
A brilhar ela chega a ofuscar a vista
Cientista, seu trabalho é racional
Natural que eu fique a bradar:
coisa mais linda
mais linda










Ainda que do iceberg essa seja a ponta
Aponta e guia meu caminho
Sozinho já não estou a remar
O mar agora é raso e sereno
Pequeno eu era antes dela












Ela me criou novo mundo e num frêmito
Meu primogênito, que quando eu penso
Intenso fico a exaltar
Coisa mais linda
Mais linda













Ainda que seja muito mais bacana
Fabiana!

terça-feira, agosto 15, 2006

Dia dos Pais

É certo que o jovem ainda sequer nascido vai proporcionar-me infinitas alegrias, mas o guri é tão bom que já começou provendo-me com bônus. Inda nem nasceu, e já me proporcionou um dia dos pais.
Coisa louca. Eu, que até pouco tempo atrás ainda esperava por um hotwheels no dia das crianças, já hei de ser pai. Responsa. Grande.
É a vida, a roda rodando infinitamente, geração a geração a geração a geração.

Meu avô era Belizário. Gaúcho, grosso, teve filhos depois dos 70 anos, dizem. Agricultor, morreu pobre como sempre fora.

Meu pai era Acari. Gaúcho, grosso, militar. Morreu cedo demais, antes de conhecer qualquer neto.

Meus irmãos são Ubiratan e João. Gaúchos. Gremistas, e apesar disso, excelentes.

Meu filho vai ser Pedro.
E vai continuar a escrever a saga dos Fontouras machos. E fez o segundo domingo de agosto voltar, depois de muito tempo, a ter algum significado para mim. O filho torna-se o pai.

É, é esse mesmo. É o meu guri.

domingo, agosto 13, 2006

Isso fica uma delícia com bolachas

segunda-feira, julho 24, 2006

O Pedro trouxe uma pedra

Desculpem-me o uso de expressão de baixo calão, mas é a única que expressa o que sentimos durante algumas horas do sábado: cagaço.
Como de praxe, acordei perto do meio-dia, com o aroma do almoço já a provocar a erupção dos meus sucos gástricos. Logo após a bela refeição, cuja ênfase foi a costelinha de porco, a Fabi queixou-se de desconforto, uma dor nas costas que se alastrava pela linha da cintura, logo abaixo da barriga. Deitou-se, e como a dor pareceu piorar, achou por bem ligar para a médica.

Aí veio a bomba: a médica disse para ir correndo para o hospital, direto para a sala de parto. Ela nos encontraria lá.

Meus caros, minhas ilustres... foi uma correria digna de um desses filmes de comédia. Sem saber direito o que estava acontecendo, e com a iminência da nascença, fizemos uma mala para a Fabi, e saímos em desatinada carreira. Ficou combinado que a avó levaria o enxoval do pequeno, caso se fizesse necessário.
No caminho, a Fabi começou a perceber que a dor apresentava-se de forma cíclica, com intervalos de tempo entre uma "pontada" e outra. Vixe maria. Contrações? Mas já?

Não era.

Logo que chegamos ao hospital e nos dirigimos a fatídica sala de parto, as enfermeiras já lograram um diagnóstico, que a médica e os exames confirmariam. Não era trabalho de parto, pois a barriga não estava rígida. A médica logo chegou e ratificou: sem dilatação no útero, e mais uma série de termos que não me recordo, mas que corroboraram que o pequeno Pedro ainda não tem a intenção de sair do seu jardim de delícias, comida farta e calor para se aventurar nesse mundo de libaneses e israelitas. Restava saber o que era, então, a causa da dor. Uma rápida conversa e um exame esclareceram tudo: Pedra nos rins. Isso mesmo, o Pedro trouxe uma pedra, e a pedra, ao locomover-se pelos sensíveis canais do trato urinário da Fabi, causou-lhe imensa dor. Que a essa altura, convém esclarecer, já estava devidamente domada por uma ampla gama dos mais sofisticados analgésicos intravenais. No meio do ureter tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do ureter. E bem, já que estavamos ali, no hospital, não custava nada investigar tudo mais a fundo, e fomos fazer um ultrassom, para verificar in loco tanto o trato urinário da Fabi como o estado geral do Pedro. Foi divertidíssimo.
Como era sábado, a área de diagnóstico por imagem do hospital estava quase vazia, e o médico, de plantão, não tinha muito o que fazer. Com a Fabi devidamente tratada, ele pode dedicar-nos grande atenção, de forma que ficamos mais de uma hora no exame, perscutando as minúcias do nosso filho. Foi uma pena ter sido tudo tão de repente, pois não gravamos em vídeo. Mas vimos o Pedro abrindo e fechando a boca, fizemos uma checagem geral dos seus sistemas circulatório, respiratório, nervoso e digestivo, da sua estrutura óssea e do estado geral do seu habitat, o útero, bem como das artérias e da veia umbilical. Está tudo 100%.
Depois disso, ficamos ainda mais uma hora, aguardando a liberação. Aí ainda pudemos aproveitar a estadia, já que o hospital conta com TV a cabo e cozinha, ficamos assistindo Discovery Channel (lets do like they do on the discovery channel), e ainda comemos um lanche antes de ir embora.

segunda-feira, julho 17, 2006

Compadres e Comadres

Padrinhos.
Convém esclarecer: nem eu nem a Fabi "praticamos" nenhuma religião. Nossa orientação mística oscila entre "ateu" e "agnóstico" até "tenho um lado espiritual independente de religião", de acordo com a classificação do Orkut.
Paradoxalmente, entretanto, sou um tanto devoto de tradições e costumes populares, de forma que não quero subtrair do pequeno a experiência de ter padrinhos e madrinhas e de poder contar com aquele presente mais sofisticado em cada aniversário. Além disso, embora não tenha familiaridade com os encargos eclesiásticos que a função exige, tenho pra mim que madrinhas e padrinhos são como pais sobressalentes, estepes a quem se pode recorrer na falta dos originais. O que, ao meu ver, não deprecia em nada a nobre função, ao contrário. Escolhemos os padrinhos e madrinhas tendo muito mais em vista essa característica - pessoas a quem confiaríamos a vida do nosso filho - do que pensando nos mimos e regalos ou no conhecimento aprofundado e pragmático da Bíblia Sagrada.
Assim, resolvemos de bom grado que cada um de nós escolheria um casal. A Fabi chamou os amigos Cintia e Gabriel, e eu o irmão Bira e a cunhada Rosane.
Agora só falta decidir como se dará a cerimônia.

Pedro Antônio Dallacorte da Fontoura

Esse é o nome. Soa bem:
"Forma-se neste momento a rede nacional de rádio e televisão, para transmitir a palavra do excelentíssimo Sr. Ministro das Comunicações, Pedro Antônio Dallacorte da Fontoura"

"De acordo com o chefe do experimento, o cientista Pedro Antônio Dallacorte da Fontoura, os resultados com o DNA humano podem se transformar em um tratamento promissor dentro de uma década"

"O primeiro Nobel de Literatura Pedro Antônio Dallacorte da Fontoura promete mais um livro para o ano que vem"

"No jantar, estiveram presentes, além dos presidentes que fazem parte do G8, o brasileiro Pedro Antônio Dallacorte da Fontoura, Embaixador Extraordinário da ONU para a Água e o Meio Ambiente"

É isso ai. É o meu guri.

sexta-feira, junho 16, 2006

Fraldas, por favor

Ah, pois é.
Em primeiro lugar é lícito agradecer a todas as mensagens, comentários e felicitações que recebemos. Tenho a plena noção de que sou mesmo um xirú muito bagual, mais grosso que joelho destroncado, insensível como um balconista do INSS, mas a verdade é que as demonstrações de afeto e as congratulações enviadas pelos amigos das mais diferentes épocas da vida e dos mais variados continentes quase me fizeram descobrir o que é, afinal, ter sentimentos. Obrigado, por mim, pela Fabi e pelo pequeno, a todo o apoio recebido até aqui.
Enfim...
Nesse rol de aplausos e cumprimentos, muitas pessoas ofereceram ajuda, presentes e mimos. É certo que nossa gravidez não foi planejada, e portanto, começamos carecendo de tudo. Mas nesses cinco meses muita coisa já se arranjou, e se é fato que não tivemos muito juízo, por outro lado é verídico que desfrutamos de certa sorte, de tal maneira que praticamente todo o hardware já se encontra providenciado.
Em vista de tudo isso é que, tentando aliar a boa vontade dos amigos com a nossa carência, e visando o máximo aproveitamento das boas intenções alheias, é que informamos, e acima de tudo, pedimos:

MANDEM FRALDAS!!!

É certo que é mais divertido escolher roupinhas de bebê, brinquedos e outras lembranças menos efêmeras e com um uso talvez mais nobre. Mas, pelas pesquisas que temos feito e pela experiência de nove sobrinhos, chegamos a conclusão que as fraldas são o verdadeiro item de primeiríssima necessidade para um recém-nascido. Fraldas tamanho M e G, com validade para além de 2008, dotadas das mais avançadas tecnologias de absorção, com fragrância e fitas adesivas, enfim, quaisquer fraldas descartáveis com um mínimo de qualidade. Claro, ficaremos felizes também com TVs de plasma, playstation III e todos os outros presentes que nossos abonados amigos enviarem. Mas as fraldas serão muito bem-vindas.
Desde já, agradecemos.

Sem grandes novidades

Confesso que o ritmo de postagem caiu um tanto. Eu teria várias desculpas e explicações para isso, a começar pelo fato de que a Brasiltelefdp se recusa a instalar a ADSL lá em casa, me obrigando a postar do trabalho, o que nem sempre é possível. Eu poderia ainda invocar a copa do mundo e os outros assuntos que por ora tomam mais minha atenção, como a até agora vã esperança de que o Ronaldo redima a todos nós barrigudos e mostre ao mundo do que um pançudo é capaz. Mas a verdade mais simples sempre convence, e a realidade é que o quinto mês de gestação é meio assim, sem novidades.
Já sabemos que é um menino. Já foram feitos todos os exames, que acusaram que tudo anda bem. Já foram tomadas as providências mais primárias e fundamentais, uma boa parte do enxoval já foi providenciada, os estudos de impacto ambiental e o plano de mídia já foram concluídos. Nem ultrassom tem esse mês.
Então, e seguindo o velho código de conduta dos Fontouras, quando não há notícias é porque está tudo bem.

sexta-feira, junho 09, 2006

Viver é pagar contas

Cada vez mais me dou conta disso.

terça-feira, maio 23, 2006

Da série: grandes comentários

O pequeno é o início de tudo...
É lindo porque dá conta do ideal, este sim grande. Assim grande como o pequeno faz com que nós, ingênuos, pensemo-nos.
A pequenez pode ser suficiente para a maior e mais divina grandiosidade. As estrelas...as vemos tão pequenas...
Pequena é a semente nas entranhas da mulher; menor é a que carrega o homem.
Pequeno é o sabor de um beijo: é o aroma de fruta e mel que numa profusão musical une corpos e almas, vertendo vida.
Pequeno também é o tempo, que assim como as flores, não fenece pelo seu passar.
E é pequena a vivacidade do fogo, da brasa do lume, do cheiro da chuva e do cair do sol.
O pequeno é um vitral que a tempestade pode despedaçar de repente; mas não é frágil, conquanto indefeso.Indefeso porque o que é pequeno é puro como água de fonte.
Porque a grandiosidade demanda o conflito, ou o permite. O pequeno não se acopla a estas coisas...é pequeno demais para isso.
Porque caminhos nos conduz o pequeno? Em que obscuras direções?
Antes tivéssemos permanecido, sempre, sempre, pequenos. Sem dinheiro e sem conta, sem carro e sem moto, sem gravata de seda, sem a ilha de Manhattan, sem Lair Ribeiro, sem a bomba, sem o inevitável destino do oblívio...
Com que emblema poderemos, no capitel definitivo, ser pequenos?
Que sibila nos dirá tão doce segredo?

Tio João disse... em 25/04/06, às 1:15 PM.

quarta-feira, maio 17, 2006

Treinamento

A Fabi aproveitou o dia das mães para fazer um treino básico, que no meio científico é chamado de Teste. Para isso ela usou o sobrinho Leonardo, que no meio científico é chamado de Cobaia.
A experiência consistiu na aplicação do Princípio de Felícia, que caracteríza-se pelo emprego das técnicas de pegar, apertar, beijar, amassar, brincar e cuidar.
O resultado foi bastante satisfatório, principalmente para o Leonardo.

Dia das mães

Publicitário adora Dia das mães. No nosso coração calculista, só perde para o Natal.
Pois bem, esse foi o primeiro dia das mães da Fabi, ainda que sem o rebento ter rebentado, por assim dizer.
Modéstia paterna à parte, foi uma sequência e tanto de surpresas. Junto com as sobrinhas Karine e Ana Luiza, preparei um café da manhã que foi servido na cama. A Fabi acordou para desfrutar de mamãozinho, sfihinha, cafézinho com leitinho e bolinho, tudo arranjadinho numa cestinha (que meigo...). Foi bacana.
Depois, a Mara preparou um grande pacote e presentou a Fabi com várias roupinhas e sapatinhos e tenisinhos para o futuro garoto. Tudo muito fashion.
Como se não bastasse (e esclarecendo que o presente "oficial" da Fabi já tinha sido entregue), eu finalmente lhe pus uma aliança no dedo. E ela no meu. Fiquei meio nervoso, fiz um arremedo de discurso, trocamos alianças e nos beijamos.
No decorrer do tempo, as coisas começam a entrar nos eixos. Ficamos grávidos sem planejar, e portanto acabamos fazendo muita coisa de trás para frente: primeiro a gravidez, depois o casamento contratual, depois fomos morar juntos, só agora trocamos alianças. Agora tudo se acertou: estamos casados, de alianças, morando juntos e esperando o primeiro filho.
Normal.

quinta-feira, maio 11, 2006

Toda história tem um começo

A primeira vez que eu vi a Fabiana, foi na casa do Pirata. Ela era vizinha dele, e chegou dirigindo um fusca, magrinha, doidinha. O corsário estava preparando um churrasco, e a gente conversou bem pouco nessa primeira vez. O que mais me atraiu nela nesse primeiro dia foi descobrir que ela sabia programar em Java e conhecia C++. Meu coração geek ficou profundamente abalado, mas nosso caso definitivamente nunca foi simples. Posso dizer que demorariam ainda uns dois anos até rolar o primeiro beijo, e mais uns dois para chegar até aqui.

Depois eu soube que quando eu a conheci ela já tinha trocado a informática pela biologia, os termos em inglês pelos nomes científicos em latim. Eu mantive a ladeira abaixo da minha vida, passando de enfant terrible a potencial de sucesso, de jovem empreendedor a free-lancer falido, de yuppie privado a funcionário público. Depois de um tempo eu mesmo virei vizinho do Pirata, e portanto da Fabi, e foi aí que a gente passou a se conhecer melhor. Ela sempre muito doce, muito gente fina, levava suco para a gente beber e as vezes aparecia com comida. Numa república integralmente masculina isso faz uma diferença e tanto. Nessa época já rolava aquela disputa, sabe como é, quem será que vai traçar a vizinha boazinha? Passou um ano, ninguém traçou, já que a Fabi sabia fazer o gênero "sou gente boa com todo mundo, não estou te dando moral".

Lembro de um dia que ela apareceu triste, deitou no sofá com a cabeça no meu colo e ficou ali, sem dizer nada, nem eu, durante horas.

Teve uma festa em um outro vizinho da rua (quem conhece a Teresópolis sabe como é) e a gente conversou muito mesmo, contei pra ela toda a comédia de erros que acabou me levando a morar em Blumenau, e todas as histórias fantásticas das mulheres incríveis que já me aturaram. Ela também falou muita coisa, a gente chegou a dançar um pouco, ficamos mais próximos, mas ainda não rolou nada.

Então eu estava saindo com uma outra garota, e apareceram pra mim convites para ir no aniversário do Pasquim 21, com a presença do Ziraldo, do Jaguar e outros figuras, coisa rara de se ver em Blumenau. Eu liguei para essa garota, para convidá-la:

- Vamos na festa do Pasquim?
- De quem?
- Pasquim 21, esse jornal, reedição do antigo Pasquim, sabe?
- Não sei...
- O jornal do Ziraldo...
- De quem?
- Ah, tá brincando... o Ziraldo, não conhece?
- É amigo seu?
- Humm.... deixa pra lá.

E então, estava eu com um convite sobrando, pensando na inevitabilidade da ignorância juvenil, quando aparece a Fabi.
- Vamos na festa do Pasquim?
- Vamos! O Ziraldo vai estar lá?

E fomos. E era tudo de graça, como me apraz. E conversamos, e ficamos juntos, tal qual um casal..... e não nos beijamos.

É incrível tudo isso foi acontecendo naturalmente, de uma forma que realmente nunca tinha acontecido comigo. Não é uma mulher que você conhece no chat, não é uma outra estudante da sala, não é uma cantada num bar que se extende por semanas. É uma amizade que foi crescendo, uma afeição que vai se transformando em admiração, que vai se transformando em atração, que vai se transformando em tesão.....

Até que um dia, precisamente uma sexta-feira, 13 de junho de 2003, um dia após o dia dos namorados que passamos sem presente.... rolou um beijo. Alías, "O" BEIJO, imagine dois anos de tesão reprimido que sai tudoaomesmotempoagora.

E apesar de ser sexta-feira 13 esse foi o dia de mais sorte em toda a minha vida.


terça-feira, maio 09, 2006

Simpatias

A verdade é que muito antes do ultrassom já dava para saber o sexo de um bebê antes do nascimento. Eu quero dizer, muito antes do ultrassom ser inventado, já existiam simpatias, feitiços e mandingas para se descobrir se o rebento seria ele ou ela. E o incrível é que essas tradições tinham a acurácia de 50%, coisa que até hoje a meteorologia ainda sonha em alcançar.
Conosco, apesar do apreço pela metodologia científica que a Fabi nutre, e apesar da minha total incredulidade, é claro que testamos todas as filosofias populares que nos chegaram. Agora que o moderno ultrassom General Electric permitiu-nos saber com 100% de certeza que o rebento é macho, vale a pena revisitar as previsões, num estudo estatístico que espero, contribua para o aprimoramento da antiquíssima arte de dar palpites.

  • Se você, futura mamãe dormir com o seu travesseiro em direção ao sul, terá uma menina.
    Resultado inconclusivo, a nossa cama fica virada para o leste.
  • Se os pêlos de suas pernas crescerem mais rápido do que o habitual enquanto você estiver grávida, será um bebê do sexo masculino.
    Resultado inconclusivo, eu jamais deixaria mulher minha com pêlos nas pernas para saber.
  • Se o pai do futuro bebê ganhar peso junto com a mãe, vai ser com certeza um menino.
    Verdadeiro. Aliás, vai ser um baita guri, eu ganhei 1,5 vezes o peso que a Fabi ganhou.
  • Se sua mãe estiver com os cabelos grisalhos quando você engravidar, será um menino.
    Verdadeiro. A sogra ostenta uma charmosa cabeleira cinzenta.
  • Se você estiver particularmente bonita durante a gravidez, você está carregando um bebê do sexo masculino; no entanto, se você estiver parecida com sua mãe, certamente uma menina será.
    Verdadeiro. A Fabi está bonita particularmente, isso quer dizer, é minha e ninguém tasca.
  • Se você se recusar a comer os cantos do pão, você está esperando uma menina.
    Verdadeiro. A Fabi adora comer cantos de pão.
  • Se os seus seios se desenvolverem rapidamente no início da gravidez, é uma menina.
    Falso. A Fabi está com peitões desde o início da gravidez.
  • Some sua idade ao tempo da concepção e ao possível nascimento do bebê. Se o resultado for ímpar, será uma menina e, se par, um menino.
    Inconclusivo. Não entendi o que quer dizer tempo da concepção.
  • Segure uma linha de coser ou fio de lã em cima de sua barriga. Se ela se mover para os lados, é menina e, se se mover em círculos, é menino.
    Falso.
  • Se os seus pés estiverem sempre frios durante a gravidez, é menino.
    Falso. A Fabi sempre teve os pés gelados, mas durante a gravidez eles não estão tão frios.
  • Você está louca por doces? É menina. Por coisas salgadas, é menino.
    Verdadeiro. Desde o primeiro desejo, a Fabi anda fissurada por todo tipo de salgados, e chegou a recusar sorvete.
  • Se o seu nariz alargou, é menino.
    Ui. Falso. O nariz da Fabi continua igual.
  • Barriga alta, é menino; barriga baixa, menina.
    Falso. A Fabi está com 5 meses e sua barriga ainda é menor do que a minha. Acho que isso é barriga baixa.

Resultado: 5 verdadeiros, 5 falsos e 3 inconclusivos. Ou seja, de acordo com a pesquisa estatística, a luz da ciência, se você fizer uma simpatia para saber o sexo antes do bebê nascer, você tem 50% de chances de acertar.

segunda-feira, maio 08, 2006

É um menino!!!

Olha aí... é um guri!
Sabe como é, foi fácil para a médica perceber. O futuro Dallacorte da Fontoura já disse a que veio e mostrou seu voluptuoso instrumento assim que começou o ultrassom. A médica ficou impressionada com o que viu e até afirmou: é glande!

O varão está com 500g, peso normal para a idade, e não parou de se mexer durante o exame. Está tudo em ordem, a Fabi continua fazendo um excelente trabalho.
Só não vou trocar a cor do site por azul porque fica muito gremista, e o piá já é colorado desde antes da concepção.